segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

#2 – Nômade – Petrópolis/RJ

Morei 3 anos em Petrópolis/RJ. Conhecida por ser o destino de férias de D. Pedro I e II, Princesa Isabel e família real, tem um clima bem mais agradável que o Rio, mesmo estando a 65 km de distância apenas. Grande em extensão, a paisagem varia desde um centro bem comercial, com residências misturadas, a sítios e grandes condomínios em bairros mais afastados (Itaipava, Secretário, Pedro do Rio, dentre outros).


É um bom lugar para turistar (inclusive de bate-volta para quem está no Rio) e também um ótimo ponto de partida para um carioca que deseja implementar o home office, mas tem receio de ficar longe da capital, seja por causa do trabalho ou de lazer. Ao menos foi o que fiz (adotei o home office como regra em 2016 e mudei pra Petrópolis no ano seguinte).


-Lazer: para um turista, há coisas a fazer durante 15 dias, no muito. Um residente rapidamente fica entediado.

-Cultura: história do Brasil entre monarquia e república e nada mais (o que já é bem interessante, diga-se de passagem).

-Moraria novamente: provavelmente não. Serviços deficitários para uma cidade de porte médio-grande (~300k habitantes), problemas de trânsito e enchentes habituais. Povo menos simpático que no Rio capital. 3 anos foram o bastante.

-Voltaria: sim, é um lugar agradável e o clima serrano é excelente para variar o nível do mar.

- Custo de vida: muito próximo ao do Rio de Janeiro, à exceção de moradia, levemente mais barata.

 

Abraço



7 comentários:

  1. "-Lazer: para um turista, há coisas a fazer durante 15 dias, no muito. Um residente rapidamente fica entediado."

    Isso numa cidade com 300k/hab. Imagina numa cidade com menos de 20k/hab.

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    1. Anon, é meio relativo. Tem cidades populosas sem muito o que fazer e cidades pequenas com bastante atividade. Existem também aquelas "atrações" que não faz sentido visitar mais de uma vez em pouco tempo (ex: um museu) e outras que dá pra ir inúmeras vezes seguidas e aproveitar (ex: um parque bacana e grátis).
      Abraço

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    2. Sem dúvidas, mas por mais que uma micro cidade ofereça opções, elas não serão muitas e serão rapidamente conhecidas.
      Excessão feita a destinos turísticos mais conhecidos, as micro cidades oerecem também pouca rotatividade de pessoas, fazendo com que o possível tédio se instale mais ápido para aqueles que buscam locais, coisas e pessoas diferentes.

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  2. Interessante essa sua série de posts, AC.
    Eu fico impressionado com a questão do lazer nas cidades brasileiras..no Japão uma cidade de 300 mil habitantes vai ter um UNIVERSO de coisas pra você fazer, provavelmente pra todos os gostos possíveis (tirando coisas que dependam quase que exclusivamente da geografia, como praias ou pistas de snowboard obviamente).

    Esse é um ponto que percebi desde o início aqui no Brasil.
    Abraço!
    https://engenheirotardio.blogspot.com/

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    1. ET, concordo contigo e acho que esse fator se deve à grande dimensão territorial e situação econômica do Brasil. Em países menores e mais ricos fica mais fácil criar atrativos à população; aqui um prefeito vai tomar chuva de crítica (com razão) se fizer um parque público "pra inglês ver" enquanto tem bairro sem saneamento básico.
      Abraço

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    2. Nessa aí só passei de carro e sempre odiava quando sabia que ia passar pela serra de petrópolis hahaha

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